Dinheiro, dindim, grana, money, bufunfa. Independente de como você chame a nossa moeda, é importante saber da novidade: a cara do dinheiro brasileiro vai mudar. Até 2014, todas as cédulas que trocamos diariamente terão outra identidade.
A partir deste ano, elas passam a conter mais elementos que facilitam a segurança contra fraudes e prometem atender à grande parcela de deficientes visuais existente no País: agora, todas elas dispõem de marcas táteis em relevo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até então, eles sentiam dificuldade em identificar os valores das notas em circulação. Além disso, as cédulas terão tamanhos diferentes: quanto maior o valor da nota, maiores serão as dimensões do papel.
As novas notas de R$ 50 e R$ 100 já estão circulando. As de menor valor (R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20) devem chegar às mãos dos brasileiros a partir de abril deste ano e serão trocadas, gradualmente, até 2012.
Mais duráveis
A estreia da nova moeda aconteceu com os dois primeiros valores por serem eles os responsáveis por cerca de 95% das falsificações do dinheiro brasileiro. Os animais que ilustram as cédulas são os mesmos. Porém, agora aparecem na posição horizontal.
A iniciativa do Banco Central (Bacen) pretende fazer com que as notas durem mais - devido ao verniz a que são submetidas após a impressão. Isso representa um aumento de 28% no valor final de produção, mas, segundo o Bacen, será compensado por uma elevação no tempo de vida útil das cédulas: elas devem durar 30% mais que as atuais.
As cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural. A expectativa é de que 100% do dinheiro em circulação seja da nova família em dois ou três anos.
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